quinta-feira, 30 de junho de 2011

postheadericon Um pouco de poucos

   Qual o sentido de tudo? É uma pergunta que atormenta aqueles que são baseados em críticas dogmáticas. Mas na verdade, "atormenta" toda a classe de crentes e céticos. Não busco uma resposta para esta pergunta pois ela é uma pergunta onde a resposta depende de muitas variáveis, onde a própria quantidade de incógnitas se torna incalculável.

   Alguns vão me dizer que o sentido de tudo é crer que tudo pode ser melhor. Outros vão dizer que é para viver para um pai maior, conhecido popularmente na crença ocidental como Deus. Mas buscar sentido para algo que não se pode sentir é o mesmo que dizer que careca é uma cor de cabelo. Você não pode sentir tudo ao mesmo tempo para dizer qual é o seu sentido. Respostas para perguntas assim nunca poderão ser absolutas.

   Eu particularmente creio da mesma forma que um crente acredita em Deus, que um cético nega sua existência, que o amor é a essência do fundamental. Amar conhecimento, filosofia. Amar evolução, tecnologia. Amar explicações provadas, ciência. Amar uma pessoa, amor. Não consigo achar palavras em meu curto e ignorante dicionário mental para definir um sentimento que para mim forma a base do que é um ser humano.

   O mundo precisa aprender muito, mas não vou julgar isso, pois se a mudança deve acontecer, ela acontecerá não no mundo, mas em cada pessoa dele. Não adianta querer atingir "a massa", pois estaríamos sendo mais porcos que esta lavagem que chamam de formação do sujeito social. Comprar, consumir, seguir, aceitar. Algumas dessas palavras são até saudáveis, mas a diferença entre serem bons remédios ou poderosos venenos está na dose com que as pessoas levam um pouco delas em si. E ultimamente, o ser humano tem praticado diárias overdoses de conformismo, alienação e ignorância.

É um pouco do que pouco penso.

Victor França.

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